1. Mais do que uma
colaboração, o dízimo é um gesto de amor, gratidão, fé, partilha e, sobretudo,
agradecimento a Deus.
Sabemos que é com
esta partilha que a nossa Igreja se mantém viva, já que o dízimo é um gesto que
deve partir de nós para devolver a Deus, com fidelidade, uma parte de tudo
aquilo que Ele próprio nos dá. Só assim, a comunidade poderá realizar a missão
a partir das três dimensões do dízimo: religiosa, social e missionária.
2. O dízimo é a
expressão de nossa gratidão a Deus manifestada na oferta de uma parcela de
nossos bens. Dízimo é sacrifício, pois exige a renúncia de algo que
conquistamos com nosso trabalho.
Dízimo é comunhão:
aproxima-nos de Deus e dos irmãos e faz com que não falte o pão na mesa dos
menos favorecidos.
3. O dízimo nos educa
para a gratidão e para a generosidade. Ele nos leva a abrir os horizontes da
nossa mente, a abrir nosso coração e nossas mãos. O Dízimo nos lembra que, além
do nosso pequeno mundo, existe uma multidão de irmãos e irmãs, filhos e filhas
do mesmo Pai, precisando de nossa solidariedade. O dízimo nos ajuda a
reconhecer, por pura gratidão, que tudo recebemos de Deus e nos leva a
partilhar uma pequena parte do muito que recebemos.
4. “Deus ama a quem
dá com alegria. Poderoso é Deus para cumular-vos com toda a espécie de
benefícios, para que, tendo sempre em todas as coisas o necessário, vos sobre
ainda muito para toda a espécie de boas obras”. (2Cor 9,6-8).
5. Dízimo é
administrar os bens de Deus, que são todos os dons que Ele nos dá: a vida, a
saúde, a fé, o tempo, os talentos pessoais e os bens materiais para sustentar a
nossa vida. Criados à imagem e semelhança de Deus que é Amor, aprendendo com
Ele que reparte gratuitamente todos os bens, somos também convidados a repartir
os nossos dons. Colocando a serviço de Deus e da sua obra parte do nosso tempo,
os nossos talentos e um pouco dos nossos bens materiais, tornamo-nos
construtores do Reino de Deus.
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